Inicio algo novo no blog do Cristo Suburbano como a resenha de livros. Acredito que o blog não deva se focar só em entrevistas com bandas, resenhas de CDs, mas também em dar dicas de boas leituras.
O livro do título é voltado para aconselhamento e tem como foco à ajudar o conselheiro, psicólogo ou o interessado em aconselhar a entender que nem todo conhecimento secular de ensino é maligno, mas algo como "manifestação da graça de Deus" para o homem.
No primeiro capítulo, a base principal do aconselhamento é "Estimular, Exortar e Esclarecer" e isso pode ser feito por qualquer pessoa que busque um pouco mais de elucidação na arte de aconselhar. Quando existe uma patologia mais apurada, é aí que entra a psicoterapia, que é algo mais da área da medicina. O conselheiro deve ser imparcial e buscar uma empatia com distância, ou seja, não se envolver no problema, mas procurar utilizar a base já citada. Faço menção de um texto da pág. 50 que cito aqui:
"Quando as afirmações do Senhor forem apresentadas no âmbito de aconselhamento do não-crente, sugiro que nossa evangelização ocorra no espírito da seguinte citação do livro de Richard Lovelace, A DINÂMICA DA VIDA ESPIRITUAL: 'Nossa tarefa como evangelistas é, a de parteiras, não de pais. Não é responsabilidade nossa fazer que as pessoas sejam regeneradas, mas apenas apresentar um testemunho de vida coerente com o que professamos, além de apelar para a entrega a Cristo, firmes no reconhecimento interior de que as ovelhas dele lhe ouvirão a voz e o seguirão, porque o Espírito Dele lhes abrirá o coração para tal'".
Isso acaba com a ideia de que devemos tomar tudo para nós, mas de sermos divulgadores da Palavra e quem for de Deus, irá ouvir a voz Dele no momento oportuno.
Seguindo pela ideia do behaviorismo, que é a psicologia do comportamento, ou seja condicionado, aprendo que o homem está acima da criação, conforme nos diz o salmista e, é lógico, embora nós tenhamos condicionamentos, estamos acima deles.
Me chama a atenção no livro sobre o método de Viktor Frankl, judeu que sofreu dentro de campos de concentração nazistas e que, através desse método, criou a logoterapia que se resume em "não sofrer no sofrimento". Isso para mim é exercício de fé pura.
No capítulo que trata do transpessoalismo, uma frase da pág. 192 me prendeu uma frase de Wilber: " E quando Adão reconheceu a diferença entre os opostos de bem e mal, isto é, quando estabeleceu uma fronteira fatal, seu mundo desmoronou".
Desde o Id (instinto), Ego (consciência) e Superego (censura) de Freud até a auto-ajuda de que o ser-humano é sugestionável, a teoria e a crítica encerram a primeira parte do livro.
A segunda parte trata da análise cristã.
Deus se revela na natureza (Rm 1:20) e no registro bíblico, ou seja, a Palavra de Deus e o Mundo de Deus estão em harmonia perfeita.
No Gênesis, assim como Deus preparou a Terra para entregar ao homem, Ele pavimenta os meios para termos nossas orações respondidas.
No capítulo que tange o Aconselhamento Bíblico, Jay Adams segue uma ideia maniqueísta, sem se apegar a outras técnicas, se focando somente no que é bíblico, ou melhor, religioso, sem considerar o conceito de graça comum. Já o Aconselhamento Espiritual se vale de técnicas em prol do Reino de Deus.
Entendo que nesse livro, o conselheiro deve ouvir sem julgamentos morais, mas deve alertar o aconselhado sobre os problemas que seus atos podem causar, ou seja, a condenação não liberta, mas oprime mais. O conselheiro tem que ajudar o aconselhando a entender o "kayros"- o tempo de Deus para a vida do indivíduo. O conselheiro tem que entender que embora a regeneração seja imediata, leva-se um tempo até o indivíduo começar a entender os propósitos de Deus para a vida dele.
Sobre o último capítulo, O Maravilhoso Conselheiro, trata-se da pessoa de Jesus nos ministérios de profeta, mestre, pastor e uma palavra que me deu um novo significado que eu conhecia mais na pessoa do Espirito Santo - parakletos - o que traz um significado aqui de "ajudador" na pessoa de Cristo.
Em suma, aprendo com a leitura desse livro que nada é mais satisfatório que quando Deus te usa para mudar uma pessoa, esse é a melhor paga que Ele pode nos dar. Você orientar, você advertir, você direcionar alguém e esse alguém ser transformado pelo poder do evangelho, essa é a nossa vocação.
Seguindo pela ideia do behaviorismo, que é a psicologia do comportamento, ou seja condicionado, aprendo que o homem está acima da criação, conforme nos diz o salmista e, é lógico, embora nós tenhamos condicionamentos, estamos acima deles.
Me chama a atenção no livro sobre o método de Viktor Frankl, judeu que sofreu dentro de campos de concentração nazistas e que, através desse método, criou a logoterapia que se resume em "não sofrer no sofrimento". Isso para mim é exercício de fé pura.
No capítulo que trata do transpessoalismo, uma frase da pág. 192 me prendeu uma frase de Wilber: " E quando Adão reconheceu a diferença entre os opostos de bem e mal, isto é, quando estabeleceu uma fronteira fatal, seu mundo desmoronou".
Desde o Id (instinto), Ego (consciência) e Superego (censura) de Freud até a auto-ajuda de que o ser-humano é sugestionável, a teoria e a crítica encerram a primeira parte do livro.
A segunda parte trata da análise cristã.
Citações interessantes de como o Pastor é amigo dos necessitados e reflexões de que pecado confessado, porém não tratado -e isso a análise faz bem melhor - é semelhante a deixar a casa arrumada, porém vazia, e isso se tornar morada de 7 demônios. O tratamento é importante para alguns casos mais profundos.
É um livro que nos mostra que enquanto Deus nos conscientiza do pecado, o mundo quer nos tirar a "ideia" de pecado.
Citações:
"A graça fácil é a pregação do perdão sem exigir arrependimento [...] A graça fácil é a graça sem discipulado, a graça sem a Cruz, a graça sem Jesus Cristo, vivo e encarnado... (pág. 265)
É um livro que nos mostra que enquanto Deus nos conscientiza do pecado, o mundo quer nos tirar a "ideia" de pecado.
Citações:
"A graça fácil é a pregação do perdão sem exigir arrependimento [...] A graça fácil é a graça sem discipulado, a graça sem a Cruz, a graça sem Jesus Cristo, vivo e encarnado... (pág. 265)
Deus se revela na natureza (Rm 1:20) e no registro bíblico, ou seja, a Palavra de Deus e o Mundo de Deus estão em harmonia perfeita.
No Gênesis, assim como Deus preparou a Terra para entregar ao homem, Ele pavimenta os meios para termos nossas orações respondidas.
No capítulo que tange o Aconselhamento Bíblico, Jay Adams segue uma ideia maniqueísta, sem se apegar a outras técnicas, se focando somente no que é bíblico, ou melhor, religioso, sem considerar o conceito de graça comum. Já o Aconselhamento Espiritual se vale de técnicas em prol do Reino de Deus.
Entendo que nesse livro, o conselheiro deve ouvir sem julgamentos morais, mas deve alertar o aconselhado sobre os problemas que seus atos podem causar, ou seja, a condenação não liberta, mas oprime mais. O conselheiro tem que ajudar o aconselhando a entender o "kayros"- o tempo de Deus para a vida do indivíduo. O conselheiro tem que entender que embora a regeneração seja imediata, leva-se um tempo até o indivíduo começar a entender os propósitos de Deus para a vida dele.
Sobre o último capítulo, O Maravilhoso Conselheiro, trata-se da pessoa de Jesus nos ministérios de profeta, mestre, pastor e uma palavra que me deu um novo significado que eu conhecia mais na pessoa do Espirito Santo - parakletos - o que traz um significado aqui de "ajudador" na pessoa de Cristo.
Em suma, aprendo com a leitura desse livro que nada é mais satisfatório que quando Deus te usa para mudar uma pessoa, esse é a melhor paga que Ele pode nos dar. Você orientar, você advertir, você direcionar alguém e esse alguém ser transformado pelo poder do evangelho, essa é a nossa vocação.
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